quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Educação financeira

Cada pessoa é única, com caminhos jamais trilhados por outro ser e interesses diversos.

Lógico que nossos pais não ensinaram tudo. Até pouco tempo atrás sequer falávamos de educação financeira, então o que acontecia era simplesmente tomar modelos de família e estes nem sempre são os melhores, sendo preciso desenvolver mecanismos próprios e uma relação diversa com o dinheiro.

Minha jornada começou com muita terapia e milhares de livros de autoajuda. Meu cunhado Victor Hugo, pessoa por quem nutro tremenda admiração pela trajetória seguida, não gosta de livros de autoajuda, ao passo que eu preciso dessa forma de escrita.

A cada livro sinto uma pequena mudança, uma forma diferente de ver o mundo, alteração de alguma atitude e sempre para melhor.

Depois, acrescentei os livros, artigos, blogs e sites que falam a respeito de educação financeira à estes estudos e tentativas de autoconhecimento, pois percebi que meus paradigmas estavam me levando para caminhos onde não tinha satisfação com os resultados conseguidos com meu salário.

Embora não tenha sido uma constante andar no vermelho, andava mais para azul desbotado!

Agindo da mesma forma que nas outras áreas comecei a ler desesperadamente, na tentativa de apreender alguma coisa sobre dinheiro e principalmente de como funcionava minha relação com a prosperidade financeira.

Conclui que não me sentia merecedora de uma vida equilabrada neste sentido, talvez por uma série de problemas que não cabem aqui ser mencionados por envolver família.
Dei mais um passo e consegui criar dentro de mim outras convicções, retirar o sentimento de culpa (maravilha!) e tornei minha vida financeira mais agradável, com melhores resultados e muito, muito mais satisfatória.

Passei a investir valores em bens que possam me trazer alguma tranquilidade no futuro, senão pelos frutos, pelo menos em razão da certeza de que não coloquei no lixo todo o dinheiro que ganhei ao longo da vida.

Realmente bolsa de valores, fundos de investimentos e outras coisas deste tipo não me atraem, pois tenho muito medo, sou ansiosa e não saberia lidar nem por um segundo com as flutuações do mercado. Então, minha opção se restringe à poupança, imóveis e, lógico, bens que preservem minha saúde ou me tragam grande satisfação - podendo dizer que viagens representam um patrimônio cultural único.

Vim aqui hoje para dizer que é necessário estudo em todas as áreas da vida. Desnecessário ser PHD em economia, psicologia, moda ou qualquer assunto, mas imprescindível estudar assuntos que afetem a vida diária em busca de soluções saudáveis e também na procura de ensinamentos para passar aos seus filhos, justo aquelas lições que nossos pais não tiveram condições de passar.

Estou com livros em três locais e a preguiça me pegou de jeito porque há três dias estou trabalhando demais e quando falo isso é porque é demais mesmo. Logo, amanhã quando estiver mais descansada vou procurar os livros sobre educação financeira que tenho em casa e passo rapidamente as dicas, pois todos eles são ótimos e cada qual ajuda um pouquinho na revisão de suas atitudes perante o dinheiro.

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