terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mágica do orçamento...

Queria muito conhecer a mágica do equilíbrio. 

Controlo todas minhas contas, anoto todos os meus gastos, faço planilha todos os meses (lançando dados parciais dia quinze e fechando o mês no dia trinta), não estou gastando com desnecessários e supérfluos (exceto R$ 100,00 naquela sapatilha animal print que não precisava necessariamente), verifico preços e datas de validade, somente faço um gasto de necessário e essencial acaso possa pagar à vista.

Todo o controle mencionado acima não é suficiente para que chegue no final do mês com valores sobrando, pelo menos não em todos os meses do ano.

Está certo, pago os investimentos em primeiro lugar, mas no apagar das luzes nunca tenho os valores para esses investimentos e os valores vão passando de um mês para outro trabalhando com sobras de férias e gratificações natalinas.

Que coisa mais esquisita! Fico me perguntando como eu gastava em "coisas" desnecessárias e supérfluas antes do primeiro ano sem compras, pois os valores que ganho não cobrem nem os gastos já programados para o mês.

E vocês como controlam suas finanças? Sobra efetivamente algum valor no final do mês ou vivem se equilibrando com férias e gratificação natalina para conseguirem fechar as contas? Existe algum milagre, além de não gastar, que possa me auxiliar a equilibrar efetivamente as contas?

Como já falei por aqui, dois grandes gastos foram minimizados, embora eu ainda não saiba se isso será suficiente para terminar o mês gastando somente o que recebo como salário.

8 comentários:

  1. Olá Ziula, também me faço essa pergunta todos os meses. Aqui em casa só o meu marido trabalha, não temos filho e mantenho as contas de casa na ponta do lápis. Faço planilhas no Excel, ministro bem as compras, faço planilha de preços com o mercado (chego a visitar três antes de fazer as compras), evitamos gastos desnecessários e compras sempre que possível em dinheiro. Ele é funcionário público e agora haverá um aumento dividido em três anos, então nada de gastos. Já decidimos que esse dinheiro que entrará irá direto para a aplicação. Faço controle de finanças desde 2006 e como você sempre me pergunto como conseguia viver sem controle de gastos.
    Abraços
    Érica

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    1. Érica, estou há cinco ou seis anos sem reposição salarial alguma e ao que parece hoje a Dilma anunciou que não haverá qualquer reposição, espero que seja somente boatos.

      Tenho três filhos, sendo o mais velho advogado, mas ainda mora comigo e não divide as despesas da casa, mesmo porque não combinamos isso por enquanto. A do meio veio agora em julho, antes morava com o pai e o pequeno sempre morou comigo. Os dois menores estudam em colégio particular e o mais velho cursou faculdade particular.

      Assim, é muito difícil manter o orçamento, sempre tem um imprevisto ou alguma coisa que eles estão precisando, logo, é mais fácil manter meus gastos pessoais sob controle e ate não gastar, mas quando se trata de filho a conversa muda, o controle existe, só que é um controle mais maleável.

      De qualquer forma acho importante manter tudo anotado, cada qual no seu item e com seu valor, somente assim posso decidir onde devo compensar, na medida do possível, determinada despesas não prevista inicialmente.

      Abraços.

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  2. Ziula, eu tenho o mesmo problema... faço orçamento já tem uns 3 anos e sigo direitinho, fora imprevistos desses que a gente não tem como ignorar. Raramente sobra dinheiro, muitas vezes falta, na verdade. Também não tenho a mínima ideia de como comprava tantas coisas. Agora que estou comprando novamente eu observo que, quando eu comrpo alguma coisa não planejada, eu simplesmente me aperto mais ainda, ou seja, não é um grande mistério, é só um mês mais apertado (e olha que estou comprando só o necessário). Logo, acho que o único jeito de sobrar dinheiro, no meu caso, seria eu ganhar mais ou cortar coisas que não são essenciais mas que eu mantenho por me trazerem um conforto que valorizo. Abraços!

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    1. Marina, há mais de vinte anos faço planilhas, mas não faz todo esse tempo que as planilhas servem para controle e diminuição de gastos, antes serviam apenas para anotações.

      Eu nem sei como vou fazer quando voltar a comprar, a calça e as sapatilhas entraram no orçamento somente graças às coisas que eu tinha vendido, caso contrário seriam excedentes mesmo, tipo compras feitas no vermelho.

      Tenho propostas de uma outra fonte de renda (aulas), mas teria que abrir mão do tempo que passo com as crianças nos finais de semana, do tempo que descanso nesses dias, das atividades que realizo em casa nos dias de repouso, então, penso que prefiro diminuir meus gastos e seguir sem comprar para poder aproveitar com menos estresse o tempo que está sobrando para compartilhar momentos em família ou até mesmo sozinha...

      Beijos

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    2. Bueno! Existe uma maneira sim. Mas ela pode doer. Eu a pratico religiosamente todos os meses.

      Me pago primeiro (a mim, à esposa e às duas filhas). Aplico de forma forçada num clube de investimentos e previdência privada. Isto é líquido e certo, com valor certo, na data certa.

      Chego no final do mês empatando, dificilmente entrando no passivo a descoberto no banco.... pois eu não mereço pagar os juros que esta gente cobra....

      Não é mágica. Apenas controle dentro do possível, de todoas as contas, torneiras fechadas para comprar bobagens.... Creio que seja este o caminho....

      Baita abraço

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    3. Pois é Gaúcho Taura, pago os investimentos, não deixo atrasar e empato os valores, mas não empato no salário e sim somando todos os valores anuais... sem comprar bobagens ou sem comprar bobagens em valores significativos (tive alguns pequenos deslizes, mas sem reflexos finaneiros sérios)... espero que até o final do ano eu encontre o que estou procurando... sobras reais mensais mesmo investindo!!!

      Abraços

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  3. Milagre existe sim, só saber investir em tesouro direto ou coisas do tipo. O problema é ter paciência para aprender.

    Eu nunca tive graaandes gastos e desde que vim morar em poa tive que aprender a fazer coisas que nunca tinha feito como coisas domésticas, comprar mantimentos da casa, com os pais mandando dinheiro do interior para pagar faculdade e viver, assim que o valor tinha que dar.

    Depois que me formei que a coisa começou a desandar e eu gastar com bobagens. Nisso vi uns colegas tomando atitudes melhores e resolvi, em tempo, corrigir meus defeitos.

    Assim que cortei algumas coisas como faxineira e TV a cabo, coisas impossíveis de cortar eu pego um dia do ano para me incomodar e conseguir valores bem melhores, assim tenho pouca despesa fixa, uso a "gordura" praia queimar quando tenho, se não pelo menos não é tão assustador assim.

    E resolvi usar o que ganho para investir nos meus estudos para ganhar mais depois. Assim que não sobra grandes coisas não. Mas também não fico devendo ou preocupada com contas de cartões e tal.

    Outra coisa que ajudou bastante foi ter entrado num escritório especializado no que tenho mais simpatia por fazer. Assim que trabalho me divertindo e não tenho tempo de pensar em Shopping mesmo trabalhando com gente super consumista, a única coisa que me tentou foi o iPhone novo da minha cunhada mas resistirei mais um pouco.

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    1. Investimentos em tesouro direito ou outros demandariam tempo de estudo que não disposta a gastar, pelo menos não no momento.
      Ao contrário de você, casei muito cedo e tive filho muito cedo, logo vieram os gastos inevitáveis e nem sempre em valores módicos.
      Estou procurando modos de me livrar da tv a cabo, mas ainda não achei uma forma e confesso que tem alguns programas que adoro, aliás os únicos que assisto na tv.
      Obrigada por mais essa visita!

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