Estou em débito com todos vocês que acompanham o blog. A vida complicou, fiquei meio injuriada com o "ano sem compras" sem entender muito bem como entrei nesse desafio. Penso que é mais ou menos o que diz outra amiga blogueira: sou "novidadeira" e entrei nessa canoa furada.
Não precisamos ficar um ano sem nada, nunca mais faço intenção de ficar um ano sem alguma coisa. Não, não esperem isso de mim.
Isso quer dizer que desisti? Não, não desisti! Continuo sem comprar!
Não tenho mais liquidificador nem batedeira, ambos estragaram, mas algumas coisas considerei essenciais como já mencionado em outro post, como quatro jogos de lençol, um aparelho de ar condicionado e a troca de carro. Agora estou negando a compra desses dois eletrodomésticos e nem eu sei porque, considerando que são essenciais. Vou acabar comprando - repito essenciais para uma casa - entretanto, esperarei mais alguns dias embora não todos que faltam para o término do desafio.
Meu mau humor deve estar transparecendo com tanto "não" que escrevi acima, embora eu acredite que nem seja mau humor de verdade, talvez um pouco de decepção com minha falta de atenção que acarretou uma situação extremamente desagradável hoje que por muita sorte não foi pior e não teve consequências mais graves.
Pretendo na realidade é passar essa experiência: precisamos ser equilibrados em tudo o que fazemos. É difícil? Quase impossível! Mas há de ter um meio termo, sem que precisemos tornar nossa vida uma abstinência em relação a qualquer coisa, sem estabelecer regras imutáveis.
A vida é dinâmica demais, é inusitada demais, sempre trazendo surpresas, imprevistos e toda sorte de acontecimentos que, por vezes, esculhambam toda a programação feita.
Então, vamos andando sem compras de desnecessários e supérfluos, sempre buscando um caminho intermediário, sempre buscando um meio termo, sem radicalizar nada.
Sei que assumi o desafio e, como sou extremamente teimosa, chegarei ao final da forma como prometi. Também sei que quero achar outras maneiras de viver sem estabelecer coisas malucas e sem sentido, pois acredito que é possível depois desse "trauma" achar uma forma mais saudável de vencer minhas próprias limitações!