sábado, 9 de março de 2013

Voltando às malas e à desnecessidade das coisas

Na quinta publiquei o post "Malas novamente ou tudo que não preciso" e realmente minha sensação "ruim" tinha um fundamento.

Aqui um paralelo entre o que levei e o que usei:

- 3 soutiens                           - 2 soutiens
- 3 calcinhas                         - 3 calcinhas
- 1 pashimina                        - 1 pashimina
- 2 vestidos                           - 1 vestido
- 2 trench coat                      - 1 trench coat
- 2 blusas de tecido fino       - 1 blusa de tecido fino
- 2 calças                              - 2 calças
- 2 sapatos                            - 1 sapato
- 1 chinelo havaianas           - 1 chinelo havaianas
- 2 bolsas                              - 2 bolsas
- 2 cintos                              - 1 cinto
- 1 camisola                         - 1 camisola
- 2 aneis                               - 1 anel
- 2 brincos                           - 1 brinco

Poderia ter levado quase a metade do que levei e ao invés de uma mala poderia ter levado uma sacola menor.
Não tem mais o menor sentido o tresloucado desfile que as pessoas fazem. Encontramos pessoas vestidas com roupas compradas para a ocasião e o consumo é tanto, o consumo é tão mal pensado, que muitas roupas que percebemos serem novas sequer caem bem na pessoa, apenas moda, caimento ruim e cores esquisitas.
E tem outra situação interessante que quero dividir com vocês. Algumas mulheres com quem conversei são proibidas pelos maridos de participar de jantares onde os colegas se reunem. Então, adivinhem o que elas fazem? Vão para o shopping e gastam horrores, compram muito, supostamente se divertem. Ou seja, o consumo em detrimento do convívio com os colegas. Espero que isso também mude.
Quem é casada pode me contar se já foi proibida pelo marido de participar de eventos desse tipo? O que fizeram?

8 comentários:

  1. Nossa, que espécie de proibição é essa? Nossa sociedade está muito doente mesmo... Não sei se é pior os homens proibirem ou as mulheres se submeterem a esse tipo de homens!

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    1. Estamos em que século mesmo? rs...

      Eu não consigo entender e olha que são mulheres que se sustentam, tem um emprego e não dependem financeiramente dos maridos, podendo viver em relação de igualdade.

      Depois do seu comentário fiquei pensando como é que não percebem o quanto danoso é permitir compras, onde muitas vezes ou a maioria das vezes vamos em razão de sentimentos ruins e proibir encontros com colegas e amigos onde normalmente fazemos até uma terapia em grupo.

      Pessoas doentes!!!

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  2. Teria que haver um bom motivo para essas mulheres não participarem do encontro, como ser parte de um congresso, restrito aos inscritos, e as esposas estão somente de acompanhantes, caso contrário só pode ser machismo. Inclusive achar que poder pagar uma tarde de compras para as mulheres e demonstrar isso para os seus pares é bom me parece dos anos 50.

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    1. Gabriela, as mulheres mencionadas são as profissionais que participavam do encontro devidamente destinado a elas, não eram acompanhantes, não dependiam de seus maridos e elas mesmas pagam as próprias contas... e os maridos estavam em outra cidade, por isso proibiram a participação em jantares...

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  3. Quando eu morei no RS eu ouvia uma "lenda urbana" de que no verão os maridos de certo nível social ficavam em POA "fazendo o que quisessem" (incluindo mulheres) enquanto as esposas ficavam nas praias e era assim mesmo, elas aceitavam como normal. Bom, cada sociedade mantém certos patamares do que é aceitável em um casamento.Quem não é local é que se espanta.

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    1. Penso que são lendas mesmo... rs... ou algum comportamento isolado!

      O fato é que estamos em uma sociedade em evolução e em ebulição, onde tudo é possível. Como vamos reagir e como vamos nos portar daqui pra frente é que devemos vigiar.

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  4. Hahaha! Usastes um casaquinho então? Rs.

    Quanto ao não ir em jantares por serem “proibidas” acho que é o medo da solidão, sem perceber que assim estão praticando a solidão social e profissional que é tão ruim quanto ou até maior. Mas se são assim é porque querem.

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    1. Usei somente na chegada em Curitiba, depois não consegui mais.. andava com a pashimina para todos os lados, mas somente foi necessária em um dia que saí à noite do TRT.

      Com certeza querem que seja assim, de qualquer forma é estranho ter essa dependência...

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