segunda-feira, 8 de abril de 2013

Quinze minutos e 114 itens...

Quinze minutos apenas e ensaquei 114 itens. Não pensem que foi mágica, pois nem em sonho alguém separa tanta coisa em tão pouco tempo.

No final do ano andei fazendo uma limpa no meu armário. Como engordei um pouquinho algumas coisas já não me serviam mais e outras não condiziam mais com meu corpo de quase cinquentona (rs), então coloquei tudo dentro de uma caixa no cantinho do Ricardão - já falei desse canto por aqui, fica no meu quarto, uma salinha separada que não cabe quase nada e tem o teto rebaixado, propício para as coisas aguardarem o destino final (rs).

Depois, também no final do ano, fui arrumar a mala do Pedro para viajarmos e tiramos tudo do guarda roupa dele, deixamos apenas o que realmente usava e o que foi tirado foi para onde? Para o cantinho do Ricardão e lá ficou.

Estava com uma preguiça danada de mexer naquele tantão de coisas e no domingo, em Cornélio e sozinha, resolvi dar um jeito em tudo. Tirei, examinei e coloquei para ir para o destino final em um saco imenso.

Olhem a quantidade de coisas:
1 escova de lavar as costas que nunca usei
4 perfumes perdidos e vencidos
1 gloss
1 produto de pele que não sei para o que serve
9 cuecas
2 bonés
11 camisetas manga curta
2 camisetas manga longa
1 chinelo
1 calça moleton
2 blusões moleton
1 blusão lã
10 calcinhas
1 sunga
1 touca natação
19 pares de meias
1 tênis
2 calças jeans
1 brinquedo
2 bermudas jeans
2 calças sociais
1 casaco
15 sacos bolsa/sapato
1 soutien
3 cabides

E aproveitando a embalagem onde colocadas as roupas já retiradas lembrei dos uniformes da antiga escola do Pedro e lá se foram:

1 moleton
5 calças
5 bermudas
6 camisetas
2 casacos

Percebam a quantidade de itens para escola. Atualmente ele vive muito bem com duas calças e três camisetas, lógico que tenho que administrar o lavar/passar,  mas não tenho tido problema algum.

Muitas coisas poderiam ser vendidas, entretanto como já não moro mais em Cornélio ficaria difícil administrar as vendas e nem tenho tempo atualmente para isso, além disso o inverno está chegando e muita gente passa frio sendo o melhor caminho, no momento, a doação que já foi providenciada.

Ainda há muito para tirar e penso que agora tenho um parâmetro para tanto. 

Poderia ter guardado um uniforme do Pedro para recordação da primeira escola em que estudou, mas não havia motivo pois tem tantas fotos.

As outras coisas serão tiradas assim que houver tempo e disposição, lembrando de guardar apenas o que tenha uma história muito interessante ou muito bonita.

E o gostoso é a sensação de efetivo destralhe, considerando que não moro mais em Cornélio tudo que sair de lá não será reposto nem voltará.

Você destralhou alguma coisa essa semana ou no final de semana?

4 comentários:

  1. É incrível como temos excessos em casa e não percebemos. Basta boa vontade, análise crítica e um saco para separar. Isso sempre ajuda!! Adorei o post e SEMPRE acompanho o blog! Beijos

    Graziella
    www.minimalismonapratica.com

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    1. Ainda tenho muito para destralhar... vou lembrar da disponibilidade de um saco para separar... beijos

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  2. Fazer esses destralhes é bom. O meu grande foi no carnaval e um relâmpago na páscoa. Mas para bem menos itens que esses que tirastes.

    Guardar uniforme é meio bobagem, eu tenho o meu chapéu de formatura do pré-escolar, tenho uma roupa que usamos para uma apresentação de aula de literatura, mas são coisas que não adianta muito ter, foto já serve acho.

    O local esse do ricardão fez eu lembrar que antes quando fazia esses destralhes colocava no quarto do meu irmão, sem ele saber lógico, tem um monte de malas e coisa no maleiro e elas ficavam cheias. Ainda restam algumas que estou sem vontade de mexer e como a bagunça é no dele e não no meu, não sou a responsável..rs. E uma vez ainda que ele foi falar que tinha coisa minha lá eu falei: Quem mandou tu pegar minhas coisas? É necessário se impor respeito...rs

    Hoje em uma vt tinha uma prateleira cheia de livros com um bilhete dizendo para levar sem devolver. Bem interessante, como achei meio desatualizado face às mudanças que tem toda hora nem quis pegar, mas muita gente não se importa com isso e certamente amanhã já não deve ter nada.

    A última vez que fiz destralhe grande também doei. Tem a parte boa de doar para quem precisa, tem gente que fica agradecida para o resto da vida e isso é engraçado, como tão pouco pode fazer feliz. Ao mesmo tempo vender é bom pois se recupera um bom dinheiro. Só que tem que ter mais paciência, mais tempo. Mas é aquela coisa de saber o que se doa e o que se vende para ir para o público correto e interessado se não pode é virar lixo.

    Não sei se já falei por aqui, lá na mãe tinha umas 5 tvs antigonas, estragadas, do tempo do epa. Disse pra ela que aquilo valia dinheiro nessas lojas de eletrônicos (ao menos na época, hoje tenho minhas dúvidas) e dito e feito, num classificado de um site específico de lá tinha um anúncio que comprava tvs estragadas. Para as mais velhas foi 50 pila que nem controle remoto tinham e para as duas menos velhas que foi 100. Considerando que sequer tinham entrada áudio e vídeo e não tinham imagem, acho que foi bom. Na ocasião tanto minha mãe quanto meu irmão ficaram chocados ao ver que tinha gente para comprar, mas sempre tem.

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    1. Implante o "Projeto Livro de Rua" na Vara do Trabalho de Cornélio e depois terminou por ser implantado no Paraná com outro nome. O interessante é que vi algumas pessoas levando embora os livros e revistas, sendo que ao invés de colocar para circular colocaram em suas salas de espera ou mesmo em suas bibliotecas... rs... o ser humano é complicado...

      Preciso destralhar até mesmo aqui no apartamento e olha que tenho só o essencial... haja persistência!!!

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