quarta-feira, 16 de outubro de 2013

E se o normal for a desordem?

Hoje acordei e fui até a sacada cuidar do Taylor. Surpresa! Menino com diarréia.

Pedro melhorando. Renato medicado. Paredes esquecidas porque não quero pensar nisso agora. Aparelhos de ar condicionado nem pesquisados. Tudo quieta e tcham tcham tcham... cachorrinho doente.

Concluí que não adiantava mais me debater, trabalhar sem me arrumar, ir atender o público com olheiras cinzas. Tomei um demorado banho, passei os creminhos que há muito não chegava perto, encontrei a maquiagem que a essas alturas já estava um pouco em cada lugar, peguei meu lindo conjunto azul marinho com detalhes em renda, blusa marfim com bordados dourados, sapato marfim, marrom e um detalhe dourado, brinco e anéis dourados. Atendi o menino que ficaria sozinho e fui trabalhar.

Tinha planos de terminar cedo de manhã e vir para casa entre 11h00 e 13h00 para terminar o serviço doméstico e fazer almoço para as crianças. Não deu certo! Sorte que Izabel ligou e informou que faria o almoço.

A assistente de gabinete estava bem desanimada quando cheguei. Muito serviço. Muita coisa para fazer. Apesar das audiências de manhã e de tarde, eu estava ligada no 220 e consegui fazer bastante coisa que estava preocupando a moça, fiz andar a "árvore" onde fica o serviço esperando ser feito. Quando terminei à tarde fui conversar com ela e estava super super animada e feliz pela diminuição da dita árvore.

O negócio é, não importa o que acontecer, temos que manter a energia elevada, temos que mudar o padrão do pensamento e ao perceber as coisas que estão dando certo conseguimos mais forças ainda para enfrentar o que não está dando tão certo assim.

Fui ao cinema com o Pedro ontem e assistimos Gravidade. Não sei se recomendo, mas é uma grande lição. Ao chegar na metade do filme o próprio Pedro me perguntou porque acontecia tanta coisa ruim com a mulher e como é que ela aguentava. Não tinha ninguém na terra esperando, aparentemente nada tinha que a fizesse sorrir, parece que somente se dedicava ao trabalho e, mesmo assim, lutou com todas as forças pela sobrevivência. 

Será que passamos a vida lutando para apenas sobreviver? Chego a pensar que esses momentos alegres são apenas combustível para que possamos chutar a pedreira que existe no caminho que percorremos.

Hoje vamos assistir uma peça infantil às 21h00. Uma colega comentou que estou muito animada, cinema, arrumada, sorrindo, teatro. Sabe de uma coisa? É preciso sobreviver com algumas opções para a felicidade.

10 comentários:

  1. É isso mesmo, querida Ziula: conquistar momentos de felicidade para nos ajudar a ultrapassar tempos difíceis! Bj grande.

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    1. Maria, estou em busca de lazer e coisas que me façam bem porque se continuasse no outro caminho logo, logo, iria enlouquecer... rs
      Beijos

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  2. Para mim a única forma possível de ser feliz foi resolver ser feliz apesar de todos os sofrimentos e aborrecimentos. Eu acredito que estou aqui para aprender e me melhorar e tento aprender com as fases dolorosas. Acredito completamente que o normal é a desordem, a sucessão de novas situações com as quais temos de aprender a lidar. Por isso eu desisti dos sistemas de organização muito detalhados e de alcançar a perfeição: isso não é compatível com a vida real e buscar algo impossível só vai me fazer sentir incapaz. Logo, eu tento fazer um pouco melhor, porque um poucoeu dou conta, sabe? E acredito muito que jogar tudo pro altoe ir ao cinema de vez em quando faz maravilhas para a minha saúde física e mental! Fica tranquila que a vida de todo mundo é bem bagunçada e quem acha que controla mais cedo ou mais tarde acaba tendo que aprender ser mais flexível. É a minha opinião. Bjo!

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    1. Ainda preciso aprender a deixar os problemas e ir me divertir. Beijo

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  3. Ziula, que bom te ver mais animada, saber o que Pedro está melhorando (não o conheço, mas parece ser uma criança maravilhosa). Que você continue invadida por essa energia nova! Siga bem! Beijos

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    1. Claudia, o Pedro "estava" melhorando, mas com o final do tratamento de quatorze dias foi tudo por água abaixo. Amanhã vamos para um alergista... nem sei mais o que fazer...

      Beijos

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  4. Penso que o normal não é a desordem. Para mim é normal agir de acordo com as nossas possibilidades. É muito gostoso ver e ter tudo arrumado, desde que para isso vc não precise ficar doente.
    A natureza não é perfeita, o ser humano não é perfeito, a vida não é perfeita. Nem por isso deixam de ser maravilhosos.

    Em que bela fase vc está esta semana! Aproveite o clima de relax time.
    Confie mais no seu natural "comportamento elegante".

    Beijos

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    1. Vamos tentando nos adaptar ao mundo, não é mesmo?
      Beijos

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  5. Estava lendo uma reportagem sobre o estudo de um pesquisador que ambientes desorganizados contribuem para a criatividade. E concordo em partes. Embora logicamente prefira ambiente organizado e tudo perfeitamente bem, saber lidar frente a situações de desordem são extremamente benéficas para a vida. E lendo tal reportagem entendi porque criatividade nunca foi meu problema... rs.

    Acho que fizeste muito bem, é assim que temos que agir. Só que escolheste a cor errada, o azul, mas daí gosto é gosto né, não se discute, só se lamenta!! Kkkk. Aliás sabe que me tiraram pra gremista na minha turma e eu em revide já que teremos que apresentar um seminário, disse para esse colega aguardar minhas perguntas, que eu vou ir bem inspirada!! Nunca mais vai me falar uma coisa dessas.... rs

    Quanto ao filme, eu evito os de histórias tristes. Até um jogo de videogame que tinha uma história triste eu parei de jogar pois não estava conseguindo fazer o bicho encontrar os ingredientes pra salvar um irmão dele e isso me deixava angustiada...rsrs. Porém, acho sim que muita gente trabalha só pra sobreviver e/ou vive só para o trabalho. Eu já tive a época que pensei que trabalhava só pra comprar guarda-chuva, rs, mas ao mesmo tempo sempre gostei muito, mesmo com todos problemas, todas pressões, e é super válido a pessoa fazer o que gosta. Só que tem que ter lazer e etc e às vezes chegando tarde em casa, daqueles dias que só dá vontade de comer, tomar banho e dormir, isso é impossível. Quando surge um problema na família também complica. Então temos que aprender a lidar com isso e achar tempo e um equilíbrio, mas fácil não é.


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    1. Se tem uma coisa que me tirar o equilíbrio é a bagunça. Realmente não aguento e estou sempre colocando uma coisa aqui e outra ali no lugar. Entretanto, minhas anotações financeiras estão um caos, as planilhas desatualizadas e isso me incomoda, mas não tenho nem coragem de mexer. Fico pensando que minha sorte é não estar gastando em miudezas, assim pelo menos consigo ter uma panorama da situação, caso contrário realmente estaria perdida.
      Azul... o lindo e reconfortante azul... e com ele não precisamos usar binóculos... rsrsrsrsrs para ver quem está mais à frente na tabela... rsrsrs

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