sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Carro ou uma sandália dourada?

Lembram desse post de dezembro: "Problema? Não, simplesmente encontrar outro caminho...", pois é, dezembro não foi possível iniciar o projeto de economia e janeiro veio com pagamentos de compras de viagem para ela, assim ficaríamos no zero e aguardaríamos o lindo mês de fevereiro.

Subestimei a boa vontade de Izabel que durante o mês foi me alcançando alguns valores e chegamos ao final de janeiro com metade da meta estabelecida para esse período. Funciona assim: tudo que economizar me é entregue e vai para a poupança após eu dobrar o valor.

E penso que o esforço dela tem sido grande.

- Mãe, olha essa sandália dourada!!! Eu preciso de uma sandália dourada para sair!!! Estava R$ 300,00, baixou para R$ 273,00 e agora está R$ 195,00...

- Amor, essa sandália te custaria R$ 390,00.

- Como assim?

- Se você economizar R$ 195,00 e for para a poupança vira R$ 390,00...

Nessa conversa ela mencionou sobre não sair mais para economizar todo o dinheiro que recebe como mesada e do estágio. Aconselhei que não fizesse isso, pois todo mundo precisa de lazer caso contrário o estresse bate forte. Falei que poderia diminuir as saídas e aí fica a decisão com ela.

Concluiu que queria o carro logo porque não aguenta mais andar de ônibus e em seguida começou a pensar no preço da gasolina que, segundo ela, está tendo o mesmo valor que o ouro. Finalmente, pensou em usar o dinheiro do carro para viajar e continuar andando de ônibus.

Perceberam? Quando o consumo é consciente e são pesadas todas as despesas de determinada aquisição o pensamento voa mesmo.

Melhor continuar pensando, Izabel!!! Enquanto isso vamos mantendo a economia para o carro e depois você decide o que fazer!

Por enquanto, só posso dizer que estou muito orgulhosa com o andamento das coisas e não poderia deixar de mencionar a arrumação do quarto (uma das condições do acordo) que está perfeita!!!

Amo você!!!! E estou muito orgulhosa, mesmo!!!!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cartão de crédito ou cartão de débito?

Estou há dias para escrever sobre a intenção de usar apenas cartão de débito. Tenho acompanhado tanta gente feliz nos blogs da vida que passaram a fazer isso!!!

Desde o dia 05 de janeiro pago tudo no débito. A sensação é ótima! Consigo saber exatamente o saldo da minha conta corrente no exato dia e não preciso esperar a fatura para verificar a soma dos gastos!

Mas... e sempre vem um mas...

Precisei de uma passagem para Florianópolis, valor significativo, e de uma passagem para Curitiba, as duas para fevereiro, valor não significativo, embora eu não possa esquecer que dinheiro gasto é sempre débito e diminui o valor que posso destinar para adquirir outras coisas necessárias ou mesmo diminui aquele que posso poupar.

Como esse mês foi um desastre de tantas contas, aliás como todo mês de janeiro somado à algumas despesas de dezembro que somente quitei agora em razão da não entrega naquele mês, comprei as ditas passagens com pontos do cartão de crédito.

Olha, foi uma economia e tanto com utilização de retorno de valores que gastei, os pontos! Se eu tivesse usado o débito somente, não teria tais pontos.

Então, esse texto é para confessar que a partir de primeiro de fevereiro voltarei a usar o cartão de crédito para continuar tendo algum retorno dos valores gastos em supermercado e outros necessários!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Utilização de cadernos usados e quase caí em uma "promoção"

Em jantar semana passada conversava com uma vizinha sobre os cadernos do ano passado do Pedro que estavam nas gavetas. O caderno de artes (58 folhas) teve duas folhas utilizadas, o de matemática (98 folhas) teve quarenta folhas utilizadas. Não tive dúvidas, arranquei a etiqueta da capa e as folhas usadas, coloquei nova etiqueta e mandei para a escola novamente.
 
A vizinha olhou aliviada para o filho e falou "Viu? Não é só a mãe quem faz isso! Não sou a única".
 
Não há o menor cabimento em descartar um caderno pouco usado, ele deve terminar na escola ou então ser exigido pela instituição de ensino um caderno com número menor de folhas.

Penso que não significa ser pão dura ou muquirina adotar tal tipo de atitude. As crianças precisam ter noção de economia e até sustentabilidade usando cadernos que ainda não terminaram, dentre outras coisas.

Outra coisa engraçada que aconteceu foi ter recebido também semana passada um e-mail com promoção de uma revista e o "brinde"  era a tal pulseira Life da Vivara mais um berloque. Não gostava da revista e por isso nem cogitei a compra, mas olhando mais atentamente era possível optar por uma revista de culinária mais uma revista de decoração recebendo o mesmo brinde por módicos R$ 24,90 por mês durante doze meses, ora, era praticamente o preço da pulseira mais berloque, logo, em tese, as revistas sairiam praticamente de graça e de graça até injeção na testa (rsrsrsrsrsrs)... brincadeira!

Pois bem. Continuando a dita pesquisa se optasse pelas duas revistas sem o brinde pagaria módicos R$ 14,90 por mês durante doze meses, então estaria pagando parte do brinde e minha filha ria dizendo que é clara a inexistência de qualquer coisa de graça.

Agora, vem cá, o que eu queria com a dita pulseira? Nada! Nem uso pulseira. E por aí vão as armadilhas do consumo sem pensar, sorte que ando ponderando muito ultimamente porque essa estava fácil de cair.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Como encontrar seu estilo...

Todas as pessoas deveriam ter um espelho de corpo inteiro. Consigo identificar dentre as mulheres que convivo aquelas que tem esse espelho e as que não o possuem.

Minha irmã tem espelhos de corpo inteiro, da mesma forma que minha avó, já minha mãe e a outra irmã sequer se olham quando estão se vestindo. Acreditem, o espelho faz uma diferença muito grande para que a pessoa possa se encontrar e descobrir o que lhe cai bem.

Sinceramente não tenho capacidade técnica suficiente para dar dicas de como encontrar seu estilo, posso somente falar por mim.

Gostava muito de revistas de moda, recortar fotos de "looks" que me encantavam e pendurar no meu quadro dos sonhos, acessar blogs de moda. Hoje em dia já não tenho muita vontade de fazer isso, embora eu ache que foi importante e nenhum conhecimento que adquirimos é perdido.

Primeiro foi o "ano sem compras". Durante esse ano de início de consumo consciente tentei várias coisas: usar todas as roupas e aquelas que quando vestidas não caiam bem já iam para doação/venda; houve a vez do Project 333, ou seja, trinta e três peças no total em três meses, consegui apenas metade do tempo (45 dias) e achei a experiência valiosa considerando que fiz uma análise das peças que mais gostava e do que realmente usava; finalmente foi a vez da "Capsule Wardrobe". Tudo isso foi somando conhecimento de moda e, o mais importante, conhecimento sobre o meu próprio corpo, exorcizando idéias erradas que eu tinha sobre ele.

Assim, para quem está começando penso ser importante analisar qual o tipo de roupa que você gosta mais (clássica, esportiva, romântica), a atividade que você exerce (se possui ou não um "dress code" definido) e olhar-se muito no espelho a cada troca de roupas, com isso vai ficar sabendo se sente maravilhosa, apagada, normal, velha, elegante, desleixada.

Não existe fórmula mágica e penso que seguir tendências da moda também não seja algo que vá satisfazer a todas. Existem certos modismos que sinceramente não combinam comigo.

Outra coisa que acho essencial é respeitar sua idade cronológica. Nada mais estranho do que ver uma pessoa de quase cinquenta anos com roupas cheias de babadinhos na cintura ou uma adolescente de "terninho" ou uma pessoa de mais idade com shorts curtinho e blusinha transparente. Existe a roupa certa para cada idade e, no meu caso, sempre prefiro roupas mais clássicas.

Nesse caminho todo descobri que gosto de calças diferentes, camisas e cintos, são roupas que me fazem sentir bem.

Encontrei nesse site um teste de estilo. Vale pela distração!

Após encontrar seu estilo ou a forma que você melhor se comunica através das roupas não é preciso sair feito uma maluca comprando peças e mais peças, com certeza é possível transformar o que você já tem com acessórios ou combinações diferentes em peças que no conjunto lhe façam sentir bem. Se precisar comprar algo, primeiro tenha o dinheiro, depois compre algo de qualidade, com tecido que não amasse e de preferência que possa ser lavado em casa (lavanderia está caríssima)... E nunca esqueça do espelho!!!

Uma dica: jeans escuro com perna "reta" nunca dá errado. Blusas transparentes pedem uma segunda pele.
 
Eu gosto quando me visto assim:

E você? Qual seu estilo? Já passou por essa experiência?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Hora de repensar...

Além de todo o serviço em casa, somente essa semana fiz sessenta audiências. Três dias de manhã e à tarde ouvindo pessoas, tentando solucionar conflitos. Multiplicando o número de audiências pelas partes e advogados (dois de cada lado) são duzentas e quarenta pessoas que ouvi, isso sem contar as testemunhas e os processos com mais de uma empresa. Enfim... é preciso achar um ritmo diferente, ser menos ansiosa, tentar atender no menor tempo, mas sem prejudicar minha saúde e olha que essa foi a primeira semana depois de dezembro.

No único dia sem audiências fiquei plantada em uma clínica fazendo "n" exames e hoje (sexta-feira) ficarei lá novamente.

Hoje fui até o mercado e trago a seguinte história:

"Sua vida está sem graça? Ninguém lhe dá atenção? Está faltando emoção? Siga esses passos:
- Vá ao mercado de salto alto e ao sair do caixa leve todas as sacolas nas mãos
- Leve um tombo de corpo inteiro e não largue as sacolas mesmo caída no chão
- Levante e observe todos os caixas parados e todos os empregados e todos os clientes te olhando, alguns com cara de riso e outros com cara de dó
Pronto, você atingiu seu objetivo! Agora aguente a dor nos dois joelhos arrebentados... só acontece comigo!"

Deve ter sido cansaço o que causou a ausência e o tombo. Falta de sono. Excesso de atividades e compromissos. 

Como diz a Maria, não somos super, mega, ultra mulheres ou homens. Somos apenas seres humanos com limitações e muitas.

Estou começando a apresentar problemas cognitivos.

Ontem fui assistir um seriado e não estava entendendo nada, estava achando estranho e não conseguia identificar o que estava acontecendo. Claro! Estava em inglês e sem legenda! Eu não falo inglês!

Também ontem fui verificar com o marceneiro a cozinha que ele instalou no outro apartamento, ainda faltam algumas coisas como box nos banheiros e luminárias, mas preciso ir devagar pelo cansaço. 

Pois bem. Não dormi a noite inteira ensaiando o discurso que ia fazer quando ligasse para o tal marceneiro. Onde já se viu combinar fazer cozinha completa e não fazer o armário em cima da geladeira? Passou o orçamento com o armário, tem que fazer o tal armário! Qual o prazo para trazer o dito armário! E por aí foi o pensamento! Não vou pagar enquanto não fizer o que falta. Divaga e divaga. Ensaia e ensaia.

Está certo que pedi prateleiras ao lado da churrasqueira e ele fez dois armários pequenos com porta e tudo sem cobrar nada, mas isso não o exime de fazer o que foi combinado na cozinha.

Sete horas da manhã começo a ligar para ele e cai na caixa postal, isso umas dez vezes. Lá pelas tantas ele atende e tento ser educada. Ele começa a rir e diz que fez o dito armário com duas portas e a dois metros do chão porque existem geladeiras maiores. SENHOR! Eu não percebi o armário quando fui até lá, eu não enxerguei o armário. O que está acontecendo!

A cozinha é com paredes brancas, os armários são brancos com mdf imitando linho, tudo muito limpo. Não vi realmente!

Estou contando isso porque estou ficando preocupada com minha percepção. Vou diminuir o ritmo. Ainda estou sem faxineira e já tomei providências. Amanhã à tarde duas moças virão e espero que limpem pelo menos o que está me incomodando: a cozinha! armários da cozinha! gavetas da cozinha! pois preciso descansar e não quero gastar meu tempo com isso.

Já fiz jejum na segunda para exames na terça. Não autorizada a totalidade pelo INSS farei jejum hoje para outros exames amanhã. Uma amiga em dezembro descobriu por acaso um câncer e preciso retirar um rim. Não faço exames acredito que há dois anos e deveria fazer semestralmente. Vou realmente cuidar de mim.

Percebam que não estou me queixando e nem pedindo que pensem: nossa que dó da criatura!!! Eu estou mesmo é refletindo o quanto nos abandonamos em determinadas épocas e o quanto precisamos parar a fim de que possamos nos cuidar e dar a nós mesmas o carinho necessário.

Cuide-se!!!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mundo cruel do consumo...

- Nossa, como você está magra!

Ouvi de diversas pessoas essa semana que emagreci muito. Não emagreci, apenas mudei o modo de vestir e percebi que minha dismorfia realmente estava causando estragos na minha imagem. A postagem que coloquei o link é de outubro de 2012, portanto mais de um ano para encontrar a forma certa de vestir.

Certamente fico dizendo que a opinião das pessoas não importa, mas vivemos em um mundo onde o pensamento alheio importa sim pelo menos para melhorar nossa autoestima.

Eu estava me sentindo gorda, não me arrumava mais, não me maquiava mais, não me ajeitava mais. Peguei a menina que existe dentro de mim e joguei em um canto, raramente lembrava da minha própria existência.

Arrumar a casa, limpar a casa, decorar a casa, cuidar dos filhos, propiciar lazer aos filhos, ajudar em trabalhos escolares, trabalhar e mais trabalhar. E lá ia a pessoinha sem um brilho, com ar cansado, nem um batom tinha tempo de passar.

Tempo é questão de prioridade. Vivemos em contato com muitas pessoas e as exigências sociais terminam por ter alguma influência na imagem que temos de nós mesmos.

É possível achar um meio termo? Com certeza, embora isso leve muito tempo e para mim levou tempo demais.

Terminei usando praticamente as mesmas roupas desde 01.07.2011 e o pior é que eram as roupas erradas, sem graça, sem brilho e que não combinavam comigo. Demorou muito tempo para encontrar o que eu poderia considerar roupa certa.

Poucas peças de ótima qualidade misturadas com as antigas e tudo tomou novos rumos. Confesso que minha satisfação ao ouvir das pessoas que emagreci me causou uma certa estranheza, pensei que isso não importava.

Então, quem está pensando em começar o controle de consumo de vestuário e calçados tome um pouco mais de cuidado. Procure seu ideal, retire tudo que lhe faça sentir gorda, velha e feia, faça isso sem dó nem piedade porque não sentirá falta dessas peças.

Quanto às novas, pense muito antes de adquirir, olhe-se de todos os lados, pondere todas as possibilidades, encontre-se de forma racional e não movida por uma paixão momentânea por uma peça exótica. Fuja de liquidações. Em liquidações somente são vendidas roupas e sapatos que ninguém mais quis. Escolha pensando no seu bem estar e na sua saúde financeira.

Sei lá, acho que estou meio confusa, deve ser esse turbilhão de contas para pagar em janeiro e põe turbilhão de contas, parece que nunca paguei tantas contas e estou driblando o parcelamento, adiando algumas aquisições necessárias para conseguir pagar tudo sem parcelamento, nem as apostilas não parcelei e estou sentindo uma certa ansiedade para que janeiro termine de uma vez.

Por outro lado, estou me sentindo muito bem ao cuidar da maquiagem pela manhã, ao escolher peças novas misturadas com peças que já tem anos e me sentir bem ao ir trabalhar e isso é trabalhoso, embora todo o esforço esteja sendo recompensado pelo meu bem estar.

Não estou encontrando tempo para responder aos comentários. Tenham um pouco de paciência e logo coloco tudo em dia. Está bem corrido, muito corrido e nem minha casa está como eu queria em termos de limpeza e organização, espero que esse cansaço passe logo e eu consiga retomar tudo em um ritmo mais ameno.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Exemplo educa!

A Adriana comentou sobre material escolar de personagens, nem lembro há quanto tempo o Pedro passou a pedir cadernos lisos, lápis sem desenho, apontador simples, se é que algum dia pediu essas coisas. Então o material escolar em casa é básico mesmo!



Em Cornélio durante muitos anos a escola estabelecia a cor dos cadernos e penso que o menino habituou. Hoje a escola não determina e acabou por escolher azul, viu, Adriana? É que o vermelho parecia rosa, assim veio quase tudo azul mesmo.

Ontem mesmo terminei de etiquetar o material.

Hoje vim para casa almoçar e encontro todo esse destralhe feito espontaneamente pelo Pedro sem que eu pedisse nada. E o mais importante não foi isso, se vocês vissem o sorriso de satisfação pela atividade feita! Não tem preço! Ele só tem onze anos... que futuro lindo!










E vamos ensinando pelo exemplo e vivendo com menos, destralhando, deixando nossos quartos organizados e nossa vida mais feliz!

Qual foi o último destralhe que você fez?

domingo, 19 de janeiro de 2014

Ops... descarrilhei...

E esta não sou eu. Depois da bagunça na mesa de jantar que durou até hoje de manhã, pois ainda tive que sair comprar o material escolar do Pedro, somado a isso separei os documentos do imposto de renda e ainda acho que encontrei uma inconsistência na declaração de 2011 então foi bem trabalhoso mesmo:
 Finalmente consegui reaver a mesa e até almocei devidamente acomodada hoje:

As caixas no shopping ontem estavam caríssimas considerando o que eu estava disposta a pagar. Então, quando passei no caixa para pagar o material escolar perguntei para a atendente qual o preço de umas caixas que estavam expostas, ela respondeu que não estavam à venda, eram apenas embalagens de presente, mas que me conseguiria quatro. E lá vieram as quatro caixas sem que eu tivesse que gastar.
Estão provisoriamente ao lado da cama, mas logo que eu reorganizar o roupeiro acredito que terei espaço e essa mesinha sairá.

Arruma em um canto, esculhamba o outro ou outros. Ontem fui dormir tão cansada, tentei barganhar comigo mesma "só quinze minutos" para guardar as roupas e outras coisas que estavam na cama, não houve negociação e tudo foi parar no tapete. O material escolar do Pedro precisa ser etiquetado e foi parar no balcão da cozinha.

E depois do almoço as coisas estavam caóticas. Travei no quarto ainda pelo fato de quer lavar toda a roupa de cama, mas criei coragem depois.
 

O quarto já arrumei e também coloquei toda a roupa de cama na máquina. E temos até colcha nova! Adorei! Já que estava com a mão na  massa aproveitei para pendurar um enfeite que trouxe.
 
Agora vou etiquetar o material escolar e ver o que ainda falta porque não encontrei tudo que precisava. Não esqueçam de pesquisar. Achei os cadernos pequenos que o Pedro precisava com diferença de R$ 1,00 entre uma loja e outra, lápis de cor com diferença até de R$ 10,00 e sulfite A4 com R$ 2,00 o pacote com quinhentas folhas, então comparar os preços ajuda a economizar.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Você não quer conferir e arquivar suas contas?


Se a resposta é positiva, dou toda a razão do mundo!

Desde dezembro naquela correria. Viaja, volta, trabalha, viaja, volta, lava roupa, limpa a bolsa, viaja no dia seguinte e por aí a coisa seguiu até o começo de janeiro. Logicamente com a papelada "socada" no mesmo local e não espalhada.

Semana passada, quando retornei no dia 06 de janeiro, coloquei tudo na mesa da sala e arrumei? Não, fiquei sem local para as refeições ou afastava um pouquinho para almoçar ou jantar, isso quando não fazia as refeições no sofá.

E olhava aquilo e me dava gastura, falta de coragem, ia limpar o resto da casa, lavar roupa e louça, assistir tv, acessava o computador e a tralha lá. E cadê a coragem?



Hoje pela manhã tomei coragem e fui mexer na tranqueira, e sabe de uma coisa? Não era nada tão desesperador, porque fui anotando os gastos no caderno, entretanto não havia arquivado os documentos. É preciso ter coragem para mexer e a coisa anda direitinho.

Notei que minha mudança de sistema de envelopes para pasta com divisórias não funcionou. A pasta foi ficando cheia e difícil de manusear. Resolvi voltar para caixas de camisa que são até mais fáceis que envelopes e vou ver se consigo em alguma loja, acaso não consiga vou comprar para facilitar a organização.

Preciso uma organização melhor do que a minha porque o caos leva ao descontrole financeiro e só não caí nesse descontrole pelo costume de gastar pouco e saber mentalmente meu limite, mas quem não está acostumado tem que vigiar mais até chegar ao ponto de não ter medo de si mesmo.

Aproveitei e coloquei todos os dados de cartões de médicos e prestadores de serviços no celular para não ficar acumulando cartões que nunca acho quando preciso.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Como economizar...

Ontem à noite quase não dormimos. Todos já devem ter convivido com um homem pensando e quase colocando em prática a compra de um carro. Ansiedade a mil. Pois foi assim com meu filho e fiquei fazendo companhia porque ele viajaria às 03h30 para ver um veículo em outra cidade. É muita vontade.

Lá pelas tantas ele me passou um link que gostei muito e resolvi dividir por aqui: "Como economizar e juntar R$ 2.756,00 em 2014". Considerando que estamos nas primeiras semanas é totalmente possível. E quanta coisa poderíamos fazer com esse valor no final do ano. Viajar. Terminar de decorar a casa. Até mesmo comprar presentes ou pagar o IPTU ou IPVA em janeiro do ano seguinte. A forma como ela sugere a economia parece até mágica e seria um ótimo caminho para treinarmos nossa disciplina porque se não formos organizados e focados no objetivo certamente já nas primeiras semanas desistimos.

Independente do destino dos valores mencionados acima o certo é que poupar é muito bom, ter uma reserva financeira é ótimo e não precisamos ficar na ansiedade do investimento futuro. Vamos na poupança mesmo para iniciar.

É certo que a mídia vem com seus apelos quase irresistíveis para que compremos isso ou aquilo, as lojas com suas infinitas promoções de infinitas parcelas fazendo parecer que o produto custa o valor da parcela e não o valor real. 

Eu tinha um colega que dizia: se o preço à vista é o mesmo que o parcelado, então compro em doze vezes mesmo. Ora, pode ser que ao final de doze meses eu nem queira mais o produto e podem ter certeza que negociando pagamento à vista sempre tem desconto. Existem sites que no "boleto" concedem desconto. Vamos no pagamento à vista e vamos poupando parceladamente.

Se conseguimos algumas vezes comprar produtos parcelados e honramos as parcelas, não há dúvida de que podemos "poupar" parceladamente e honrar a economia mensal ou semanal.

As pessoas não precisam se tornar "muquiranas" para poupar, basta priorizar os gastos, cortar supérfluos, limitar as refeições fora de casa, reaproveitar tudo que tem e "voilà" quando vemos há dinheiro sobrando.

O que acharam a forma de economizar sugerida acima? Qual a forma que utilizam para economizar?

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Diversos... bonecas

Depois de muito ouvir vocês permaneci na idéia inicial: ir retirando aquelas menos significativas e ficar somente com aquelas que realmente tem um apelo emocional forte para que fiquem na família com minha filha e netas que espero ter um dia.

Anunciei já naquele dia no grupo que criei no facebook "Doar, Trocar e Vender" e já consegui vender três, outras estão disponíveis e o processo realmente será lendo para não haver arrependimentos depois.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

E a saga das bonecas não terminou...

Não, não eram três caixas... eram quatro caixas! Que desespero!

Terminei de postar ontem e fui tentar terminar de arrumar o quarto e organizar as coisas quando misteriosamente surge mais uma caixa cheinha de bonecas de todos os tamanhos. Senti até vontade de chorar.

Liguei para meu filho mais velho para ver onde estava minha roupa de neve que não se encontrava na caixa. Comentei das bonecas e ele deu a mesma sugestão de uma leitora: faça doação!

Tem algumas que não posso me desfazer e quando digo isso me sinto na terapia do programa "Os Acumuladores", mas é verdade. Por exemplo, a boneca da minha avó para dizer o mínimo.

Igualmente não posso mandar essa coleção para uma instituição de caridade. Bonecas de porcelana são frágeis e estão longe de ter utilidade como brinquedos.

Mencionei para o Renato que quando morresse não queria deixar essa herança e ponderei que eles não teriam o que fazer com minhas tranqueiras. O que você tanto fala em morrer? Sei lá, só não quero deixar um monte de lixo como lembrança!

Quando fui na casa da minha irmã encontrei toda a louça da minha avó e todos os enfeites de cozinha que cobiçamos a vida toda e a vida toda ela cuidou como jóias. Foi morar com minha mãe e desapegou de tudo, sabe que a vida está se esgotando e isso não importa mais. E qual a razão disso ainda ter importância quando temos muita vida pela frente?

Que fardo cruel do consumo carregamos durante a existência!

E olhem as famigeradas das bonecas da quarta caixa, isso na esperança de que não apareça uma quinta e uma sexta caixa:

domingo, 12 de janeiro de 2014

Como exorcizar bonecas?

Éramos crianças, somente eu e minha irmã, a mais nova não havia nascido. Deve ter sido Natal e ganhamos duas bonecas de porcelana. Eu ganhei uma loira que era da minha tia quando criança e minha irmã ganhou aquela que pertencia à minha mãe.

Algum tempo depois vejo a cabeça da boneca da minha mãe em um terreno baldio. Suja. Destruída. Minha boneca também apareceu quebrada, mas aquela cena da cabeça da boneca no barro eu vejo até hoje. Uma lástima. Coisa de criança com brinquedo e que depois sequer comporta arrependimento.

Também na época de criança e minha tia prometeu uma boneca que girava e tocava música. Nunca deu. Em 2011 lembrou do fato, falou que ia procurar e parece que não achou porque nunca mais tocou no assunto.

Lá pelos idos de 1992 ou 1993 começou a saga das bonecas, época coincidente com minha separação. 

Em 2010 fiz roupeiro novo para Cornélio e o espaço das bonecas ficou certinho, mas eu nunca mais as tirei das caixas. Ficaram lá, encaixotadas, dormindo para sempre e enfiadas no maleiro.

Hoje fui olhar e pensei: são apenas duas caixas e não vão incomodar ninguém. Olhei boneca por boneca e não encontrei aquela da minha avó. É claro! Havia uma terceira caixa do mesmo tamanho.

Consegui retirar alguns "cacos" bonecas que comprei em lojas de R$ 1,99. Bonecas com a cabeça quebrada. Quatro bonecas que vieram de Cuba. Uma estranha que nem de porcelana era. 

Resolveu alguma coisa? Nada! Continuaram as três caixas.

Fotografei a primeira caixa com as bonecas todas juntas. A segunda e terceira caixas fotografei boneca por boneca para ver que se chegava à alguma conclusão sobre quem iria embora. Algum resultado? Não! Foram as três caixas para a prateleira do novo quarto e pelo menos estão bem fáceis de visualizar. 

A intenção é chegar a duas caixas e depois apenas uma caixa. Será um trabalho doloroso ou nem tanto porque olhando as famigeradas hoje percebi que mais parecem seres mortos e sem sentido, embora nem isso tenha servido de estímulo para colocá-las imediatamente para doação.

Tenho a boneca da minha avó e que mandei até fazer vestido novo quando ganhei.













A Stelle que comprei em Firenze, na Itália e recebeu esse nome porque naquela noite haveria uma chuva de estrelas. Aquela ali de vestido azul claro e o chapéu acabou ficando na caixa. Uma portuguesa que incrivelmente tem os cabelos loiros, sendo a primeira da esquerda.










Os anjos que acho que usava na decoração natalina.


A boneca com ursinho que ganhei da minha mãe.
 












Uma boneca dos anos 30 que comprei no Brique da Redenção e que também ganhou vestido novo.













Um único homem que veio da Grécia. O primeiro da direita na foto. Um casal que veio da Turquia, ele está de boné preto e ela de burca vermelha (rsrsrs). Um urso intruso de pelúcia que veio de Londres porque não consegui comprar aquele de porcelana e não voltei ao local.










A Branca de Neve que veio da Disney de Paris e não encontrei a foto que tirei...

Quase toda a coleção Disney de pequenas bonecas das princesas comprada em uma série que foi lançada no Brasil. Algumas delas não tirei fotos.



Duas sobreviventes do holocausto da infância, trazidas pela avó da Europa quando eu tinha um ano, sendo uma com roupa original e outra com a roupa trocada quando minha mãe foi para a Espanha e trouxe uma de plástico do mesmo tamanho. Sei que uma da Bélgica e uma espanhola linda terminaram por se perder e estragar e nem sei como explicar.
 

Algumas estranhas para mim e que ganhei de pessoas que sabiam da minha coleção juntas com outras que comprei sei lá porque.
 














Posso falar muito mais, embora fique por aqui porque cansei só de pensar.

Como exorcizar bonecas? Ou, até que ponto vai a loucura humana?


E aqui é importante mais vez pensar e repensar no que colocamos na nossa vida, pois retirar é um processo esquisito e difícil.

Quais os critérios devemos usar para o que não é necessário, mas tem forte carga emocional, ir embora?