terça-feira, 31 de março de 2015

Mês de março... quase infinito

Esse mês de março para mim poderia ser considerado "agosto", tipo "mês do cachorro louco"...

Problemas de saúde com mais de um familiar. 

Contatos para reforma e limpeza da casa do nosso "acumulador".

Fisioterapia religiosamente duas vezes por semana... faça chuva... faça sol...

Exames de sangue e imagem que eu precisava fazer após a consulta de sexta-feira com o endocrinologista. Só para terem uma ideia estou tomando um remédio, indo para o quinto ano para ser mais exata... e esse remédio somente poderia ser tomado por dois anos...

Administração da casa e de alguns problemas escolares de filho. Supermercado, limpeza, roupa e por aí vai... conversa que vocês já estão cansados de saber...

Taylor adestrando...

No meio de tudo isso parei para analisar como foi meu trabalho nesse mês que termina hoje e confesso que levei um susto:

- 145 audiências, a maioria UNA (para os leigos - recebe a defesa e documentos, parte autora manifesta sobre os documentos, ouve testemunhas e marca a sentença)
- 45 sentenças proferidas (quando é analisado todo o processo e decidido quem tem razão e porque)
- 70 despachos por dia, em média, ou seja setenta processos analisados diarimente
- embargos declaratórios e execução que precisavam de decisão, mas nesse caso nem contei quantos foram
- diversos problemas administrativos e divisão de tarefas
- 1.500 processos aproximadamente analisados para verificar o andamento, se havia coisa urgente e se algum estava com algum problema no andamento

E, assim, dei razão para mim mesma quando saí do trabalho hoje com a sensação de exaustão e de que o feriado a partir de amanhã realmente é abençoado em todos os aspectos.

Aliás, será a oportunidade de visitar a família com viagem marcada já para quinta-feira.

Entretanto, antes de tudo isso preciso fechar ainda hoje à noite as planilhas do mês de fevereiro que ficaram paradas em razão do excesso de coisas e do mês de março... talvez um pouco de medo do mês de março porque somente fui pagando, pagando, pagando... não estou no vermelho, muito pelo contrário, mas... dois IPVA's, sofá, ajuda para alguém que precisava e muita comida não feita em casa por falta de tempo... vamos ver o susto!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Sofá de tecidos e cachorros...

Definitivamente sofá de tecido e cachorros são totalmente incompatíveis...

Tentei conviver com isso. Ficava conformada com o "fedor". Trocava a colcha que cobria o sofá duas vezes por semana. E lá sempre estava o cheiro...

Chamei uma empresa especializada para lavar. Limpei o sofá com vinagre, bicarbonato e amaciante. E todas as soluções foram paliativas porque logo ficava novamente com cheiro de cachorro...

O Taylor está sendo adestrado - teve a primeira aula na terça-feira - e a moça perguntou se queria que ensinasse a não subir no sofá. "Claro que não! Gosto de chegar em casa e ficar com o três no colo no sofá! Já passo muito tempo longe deles!". Ela apenas riu.

Pois bem. Terminei por mandar o sofá de tecido para Cornélio porque para reformá-lo ficaria exatamente o mesmo valor que um estofador pediu pelo novo.

Mandei fazer um muito parecido com o antigo, mas de corvin, napa ou couro ecológico... sei lá que material é esse... só não é couro natural que além de caro, mancha... agora posso colocar a colcha e quando tiro posso lavar com uma esponja úmida e ele não vai absorver saliva e cheiro de cachorro.

Aí está... com somente um lado aberto, sendo que os dois lados podem ser abertos e vira praticamente uma cama... aliás local onde durmo quanto tem visitas...
E o Taylor só de olho...

quinta-feira, 26 de março de 2015

E lá foi a pessoa surtada com o apartamento de novo...

Dizem que meu apartamento é pequeno... ponderam a impossibilidade até de sentar para comer todo mundo quando o Pedro tiver namorada e a Izabel um namorado... reclamam que não dá para dormir todo mundo junto por aqui...

Lá foi a pessoa agora atrás de um apartamento maior ao invés de uma casa em condomínio...

Bem, pelo que estou disposta a gastar... não consigo nada muito maior... apenas talvez com uma sala maior e com um quarto um pouco maior para o Pedro, só isso! Mas porque vou gastar um dinheirão, assumir um financiamento... somente para ter dez ou vinte metros quadrados a mais?

Sabem de uma coisa? Vou continuar economizando para "se" e "quando" os problemas acontecerem e a falta de espaço for insuportável... por enquanto, a coisa tem sido bem administrada...

Ter três filhos, dois que moram comigo... três cachorros... em um apartamento pequeno talvez não seja a coisa mais confortável, embora eu confesse que não estou ainda incomodada.

A hora que incomodar realmente e que se fizer necessária uma atitude... daí sim resolvo alguma coisa...

Fico lembrando da casa de Cornélio, quinhentos metros quadrados, um casal e dois cachorros morando por lá...

Cheguei até a pensar que me preparei para a "terceira idade" cedo demais. Depois pensei não ser tão cedo assim. Izabel termina a faculdade em três anos. Pedro já está com treze anos. O condomínio em que moro atualmente oferece todas as facilidades que preciso, seja pela área de lazer, seja pelo fato de estar perto de mercado, padaria, escola, inglês, salão de beleza, enfim... tudo que se possa precisar por perto... 

Então, é bom acalmar as ideias e ainda não sei porque perco tempo com essas coisas, pensamentos e atos...

Leite de vaca...

Hoje o Pedro acordou inspirado e falou com olhos brilhando:

- Mãe, você sabia que tem uma feira em Londrina que vende leite de vaca?

- Leite de vaca? Você nunca tomou leite de vaca?

- Não e quero tomar leite de vaca!

- Quando eu era criança o "leiteiro" deixava dois litros toda manhã na porta de casa, minha mãe fervia e com a nata fazia manteiga...

Um olhar curioso e fiquei de procurar o tal leite. Até nem sei se ele vai gostar, mas... precisa experimentar! Aliás, nem sei se é permitido vender o leite de vaca em feiras pela vigilância sanitária porque não foi pasteurizado e, segundo o que se pensa hoje, pode causar doenças que eu nunca tive e sobre as quais nunca se falou na minha infância.

Então, hoje tomamos uma mistura de água, leite, produtos químicos... tudo embalado de forma "linda", nem nata forma e algumas pessoas apresentam problemas com "leite" sem que nunca tenham tomado leite de verdade!

domingo, 22 de março de 2015

Acumulador...

E a vida pode ir indicando que acumulação não é a melhor coisa da vida. Doenças aparecem. Alergias. Feridas que não cicatrizam. E a coisa toda vai andando assim.

Chega uma hora em que é preciso uma intervenção drástica, quer haja concordância da pessoa ou não. Houve uma tentativa de hospitalização sorrateira (ok! sei que é errado, mas a situação pedia urgência pela gravidade das lesões). Somente tentativa. Um surto e uma volta para casa.

Então, a segunda proposta: uma limpeza radical no ambiente de moradia. "Não, não pode porque vai levantar muita poeira para quem já está doente". "Ok! Voltemos à primeira proposta: dois dias de hospital". Assim, conseguimos permissão para uma limpeza mais profunda, reformas e destralhe.

Aqui somente uma parte referente a uma garagem que inclusive já foi mostrada por aqui. A garagem tinha recebido uma limpeza e algumas coisas foram embora, mas os dois quartinhos ficavam trancados a sete chaves, não sendo permitido qualquer acesso.

Conseguimos acesso aos quartinhos e foi tudo organizado, limpo, algumas paredes pintadas. Ainda não terminou. Piso precisa ser trocado. Banheiro precisa de reforma. Entretanto, no final ficou tudo menos insalubre e menos apavorador.

O antes...
 






O depois...
 



Quando conseguir mais fotos de outros ambientes trago por aqui... porque nessas quatro peças acima (um quarto com banheiro, outro quarto e garagem) não mora nenhuma pessoa, mas fica bem próximo da casa onde a família fica e é um local que chama as coisas do acumulador. Ele pensava que podia esconder suas "coisas" por ali... agora acabou!!! E esse local permanecerá organizado e limpo...

quinta-feira, 19 de março de 2015

Educação financeira começa na infância

Desde muito pequeno o Pedro Henrique recebe mesada e ensinei a dividir em quatro partes: 

- poupança longe (30%) ele diz que vai comprar uma Ferrari... rs
- poupança perto (30%) para algo mais caro que queira comprar
- o que quiser (30%) que engloba desde lanche a qualquer outra coisa mais barata do dia a dia
- caridade (10%) que ele sempre me entrega para encaminhar para projetos sociais e campanhas

E isso foi se interiorizando...

Assim, desde muito pequeno ele adotou essa postura também para dinheiro que recebe como presente de aniversário ou de alguma outra data comemorativa.

Ontem ele completou treze anos e fomos jantar. O pai deu um envelope com dinheiro e entregou outro envelope enviado pelo tio, mesmo porque nessa idade é muito difícil comprar algum presente e ele normalmente diz que não está "precisando" de nada.

Pois bem. Chegando em casa ele juntou os dois valores e decidiu que ficaria com 20% para comprar um jogo de computador e me entregou o restante pedindo que colocasse na poupança e encaminhasse os 10% para a Campanha de Páscoa promovida pela OAB que beneficiará crianças de entidades beneficentes.

Esse menino certamente terá uma vida financeira adulta bem saudável! Amém...

quarta-feira, 18 de março de 2015

Sim, eu tenho milhões de coisas para fazer... mas...

Diariamente as atividades nos sufocam. É tanta coisa para fazer que é preciso ter consciência da necessidade de paramos e darmos atenção à interação com as pessoas... 

Um ser humano está na sua frente, com seus medos, angústias, opiniões divergentes, tristezas, carências.

Costumo parar para ouvir... Estou em audiência, por exemplo, e a pessoa quer falar. Eu sei o que preciso perguntar... entretanto, a pessoa precisa contar os detalhes, os sentimentos... o horário foi marcado para esclarecer as coisas e não custa ouvir alguns desabafos... o ser humano precisa de alguém que o ouça.

Sinto que quando a audiência termina a pessoa está aliviada... "eu falei e o juiz me ouviu"... sim, pode ser que muita coisa não seja pertinente para dar uma solução e pode ser que alguém pense que isso é perda de tempo. Ouvir as pessoas olhando nos olhos nunca é perda de tempo.

O mundo está girando mais rápido. Tudo ocorre em uma velocidade absurda e não é possível deixar que as pessoas também passem correndo por nossa vida sem que lhe dediquemos atenção.

Fiquei meio traumatizada por ontem. Parecia que a professora de yoga gritava "VOCÊ PRECISA SILENCIAR SUA MENTE", "YOGA NÃO É PARA O CORPO E SE VOCÊ AQUI POR ISSO ESTÁ NO LUGAR ERRADO". Como vou silenciar se alguém está gritando comigo?

Na realidade eu precisava ser ouvida, estabelecer uma relação para que a pessoa soubesse porque sou tão "travada" e as dificuldades que eu teria até conseguir "silenciar minha mente" quando meu corpo está sendo exigido de uma forma diferente e em relação à qual nutro alguns medos.

Seu filho quer falar... você está ao celular ou assistindo algum programa de televisão... responde "ahn, ahn" sem ter ouvido uma palavra sequer! E as crianças percebem, qualquer ser percebe, que não está recebendo nenhuma atenção e isso vai fechando portas e criando distanciamento e gerando aquele sentimento de solidão.

É preciso parar. Olhar quem está falando nos olhos. Deixar de impor seus próprios conceitos. Entender visões diversas.

Sei que tenho minhas dificuldades em aceitar diferenças, então muitas vezes deixo de emitir opiniões e apenas guardo silêncio. Sei que cada pessoa é como é... mas... é preciso ter compaixão com aqueles que cruzam seu caminho... é preciso parar o tempo e perceber o que o outro está querendo nos dizer.

Muitas coisas para mim são muito fáceis de fazer. Será que são tão simples assim para o outro? Claro que não! Então é preciso orientar, ter paciência e muito amor no coração para não passar feito um trator sobre o próximo.

terça-feira, 17 de março de 2015

Impressões sobre a tentativa de yoga...

Pois é... hoje foi o dia de tentar aula de yoga...

Impressões da minha filha de vinte anos:

- Maravilhoso, eu adorei e quero fazer duas vezes por semana.

A menina acompanhou toda a aula, virou do avesso, torceu para cá, torceu para lá e estava encantada com a aula.

Impressões de uma pessoa de cinquenta anos com sérios problemas na coluna inteira:

Fiz yoga em Cornélio por mais de ano e saía de lá revitalizada. Quando fazia durante o dia e voltava a trabalhar minha produtividade aumentava imensamente. Jamais senti qualquer dor e sempre conseguia relaxamento de 100%. Começava sem conseguir encostar a mão no chão e depois de pouco tempo... a palma toda no chão. Era simplesmente maravilhoso.

Hoje cheguei no local e a professora pediu para esperar a aula que já começou atrasada. Havia uma moça esperando para fazer muito engraçada. Conversava mais que o homem da cobra e foi muito agradável.

Começou a aula e já vi que naquele local o "buraco era mais embaixo". Pessoas se torcendo para lá e para cá. Posições bastante demoradas e a instrução era que se sentisse onde estava o corpo reclamando.

Lá pelas tantas sentei e a professora trouxe um apoio para que eu deitasse metade das costas. Fiquei um pouquinho e já senti a hérnia torácica. Levantei e ela veio de novo dizer que eu deveria ficar naquela posição e "conversar" com a dor.

O desespero tomou conta. Fiquei muito ansiosa. A vontade de chorar veio forte. As pessoas dobravam o corpo inteirinho colocando as pernas para lá da cabeça e outras posições bem complicadas.

Ainda não havia terminado a aula, levantei, fui até o banheiro e troquei a roupa. A professora pediu que eu deitasse de roupa mesmo e aproveitasse a meditação do final. Obedeci.

Quando terminou a aula ficamos para conversar com ela. Falei que aquilo não era para mim, que tinha tal e tal problema. Ela ponderou que outras pessoas tinham problemas piores e faziam todos os movimento e que a yoga não era para mim, tudo em um tom que não gostei.

Ela mencionou que eu deveria fazer outra coisa, fisioterapia, pilates, mas não yoga.

Fiquei olhando em silêncio e depois disse que talvez ela tivesse razão, mas que fiz yoga tanto tempo e me fazia muito bem.

Ela retrucou que não fiz yoga, que poderia ter feito um arremedo de yoga, que yoga era aquela que ela ensinava e que aprendeu na Índia. Terminou por dizer que yoga não era para o corpo, sendo o corpo apenas um veículo e somente se eu me "entregasse" e esvaziasse a mente é que conseguiria fazer. 

Mencionei que nas outras aulas, em Cornélio, no inicio não conseguia fazer muita coisa e que depois de algum tempo conseguia, entretanto as posições eram bem mais tranquilas do que as da aula na escola dela.

Percebi a pessoa meio irritada conversando comigo... isso até ela perguntar com o que eu trabalhava... ocasião em que adotou um tom mais tranquilo e no final da conversa pediu desculpas por alguma coisa que tivesse dito.

Observem que essas impressões são de uma pessoa que saiu de lá bastante frustrada... e agora vou procurar outra atividade física... com certeza... e dessa vez não apenas com a concordância do fisioterapeuta, mas também com indicação dele... minha coluna está doendo pra caramba e dei mal jeito no braço... rs... Só por Deus!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Coisas de consumo...

Determinadas situações realmente são de difícil entendimento para mim.

Voltei para o facebook em razão da participação de alguns grupos para atualização profissional e isso faz com que minha timeline receba mensagens não específicas de pessoas que adicionei há muito.

Ontem me deparo mensagem de uma moça dizendo que às vezes tem vontade de matar o marido, principalmente quando chega a fatura do cartão de crédito, mas ele pede desculpas com a ingenuidade de um menino, dizendo que o marido não cresceu, ainda é um bebezão! Menciona ainda que ele às vezes surpreende dando um super presente.

????????????????????

Um bebezão? Fatura que causa essa reação? Ingenuidade de um menino?

Olha, tenho um menino em casa, treze anos agora em março, e ele tem cartão de crédito e muita noção do que pode ser gasto ou não e do que deve ser priorizado. 

Estimular esse comportamento do marido vai é levar o casal para as dívidas, consignados, juros e, o que é pior, para desavenças geradas pelo estresse dessas dívidas... e daí... tudo deixará de ser tão lindo e romântico com o bebezão.

Gente! Sei que não tenho nada com isso... mas as pessoas tem filhos e filhos precisam de educação financeira para que não passem a vida sofrendo por mais um motivo: consumo desenfreado e dívidas... afinal... a vida já traz tantas coisas que devemos economizar energia para o que for de sofrimento inevitável.

Consumo consciente, atender necessidades e não todos os desejos... viver saudável física, mental e emocionalmente... 

É... algumas pessoas são totalmente inconsequentes... e o resultado vem com o tempo...

Pessoas que tramam...

Situação que se aplica às relações que temos na vida: família, amigos, colegas de trabalho... assim, você pode enquadrar onde quiser... rs

Tem uma pessoa próxima com quem sempre brinco "você tem mania de perseguição!" e pergunto "o que de pior a fulana pode te fazer". Não raro pondero que é preciso ter compreensão, que a fulana é desequilibrada financeiramente porque é frustrada com a vida e não consegue chegar onde quer, inclusive vendeu o carro para pagar dívidas de roupas que foram adquiridas para "competir" com outra pessoa. Pior é que essa outra pessoa só usava grife... rs

E assim a vida ia andando... e eu pedindo calma e paciência e compreensão... levando café para a fulana, conversando, sorrindo e acreditando na mudança... até que...

Bem, fiquei sabendo de uma que a fulana aprontou contra a minha pessoa e ainda aconselhando um terceiro a aprontar bem grande, sempre em tom raivoso e de mágoa...

Sei perfeitamente a razão dela não gostar de mim, entretanto quando fazemos uma escolha e certo que abrimos mão de outras. Toda escolha também é uma renúncia e, no caso em particular, essa pessoa sequer foi cogitada justamente em razão do comportamento com o próximo.

Após saber do fato que aprontou, infelizmente em seguida do almoço, tive uma dor de estômago terrível... e pensei "não, mais uma somatização eu não vou permitir"...

Era preciso comunicar uma decisão e eu estava adiando para segunda-feira, ou seja, já venho pensando nisso há vinte dias e ainda passaria mais um final de semana "sofrendo", pois esperava uma reação nada recomendável como tantas outras reações a cada vez que se comunica algo.

Respirei, chamei, conversei e a reação foram apenas "bocejos"... e pedidos de desculpas porque estava bocejando... nenhuma contestação veemente... apenas o alerta de que "não daria certo"... bem, daí para saber se dará certo ou não só o tempo vai dizer.

Como é difícil lidar com o ser humano! É preciso aprender a não adiar e fazer o que deve ser feito AGORA... porque o sofrimento e a apreensão da espera acaba gerando algum tipo de desequilíbrio...

quarta-feira, 11 de março de 2015

Movimento...

Tendo em vista as inúmeras mensagens preocupadas que recebi... fiquem tranquilas! Sim, já estou com diarista duas vezes por semana, meus filhos ajudam em algumas tarefas, mas vamos combinar que uma casa é um ser vivo ou como diz a Zilda: um ser viço!

Estou conseguindo fazer alguns movimentos mais efetivos para sair da rotina. 

Final de semana fomos para um hotel fazenda e descansei bastante. A decepção ficou por conta da comida que sempre foi ótima nesse local e dessa vez estava péssima. A surpresa foi ter a dor diminuída em muito. Na segunda o fisioterapeuta riu quando fiz essa observação e até autorizou fazer yoga, como já contei por aqui.

Pois é. Estou há quinze dias com o telefone da escola e somente hoje consegui ligar, já marquei aula experimental para mim e para a Izabel, coisa que eu já queria ter feito há dois anos, ou seja, desde que cheguei em Londrina. A gente adia as coisas, o tempo passa, a vida passa e o que nos dá prazer vai ficando em segundo plano. Penso que agora vai...

Acaso não dê certo podemos fazer pilates... o que não é mais possível é não fazer absolutamente nada para movimentar o corpo.

Estou muito comportada... digitando apenas o essencial... deixando que a responsável digite as atas de audiências, depoimentos. Às vezes preciso imaginar que minhas mãos estão amarradas nas costas para vencer a tentação de agarrar o teclado e digitar tudo.

No mais... distraindo com a programação da viagem de férias em maio... pois quando sair quero estar com tudo pago, aliás... falta muito pouco: passagens compradas, hospedagem reservada e paga, carro alugado e pago, dinheiro já reservado na moeda do local (e por sorte fiz isso ano passado... porque fosse esse ano e talvez nem houvesse viagem!), faltando apenas os ingressos para o parque e uma noite de hospedagem em uma cidade diferente.

É preciso organização para tudo e não há nada pior do que recordar as vezes em que viajei e depois paguei a viagens em "dez vezes sem juros" tudo somado à fatura imensa do cartão de crédito que vinha no mês seguinte. Agora é tudo diferente e as últimas viagens foram assim: tudo pago antecipadamente!

terça-feira, 10 de março de 2015

É preciso muita força de vontade...

Normalmente já é difícil sair do "cantinho" e fazer alguma coisa. É sempre necessária muita força de vontade. Na minha situação atual preciso buscar duas vezes mais força para fazer qualquer coisa.

Tem hora que dói, tem hora que o remédio dá mal estar e por aí vai. Somado a isso, alimentação não tão controlada,  excesso de atividades por vezes não permite almoçar. Enfim...

Certa vez estava em um grupo de organização no facebook e uma senhora com problemas de coluna falou que não conseguia fazer absolutamente nada, que tropeçou nas roupas do banheiro e levou um tombo, chamou uma equipe de limpeza e nem eles quiseram mexer na casa, disseram que "só depois de tirado o excesso de bagunça".

Como faço? Lembro dessa senhora e não quero chegar a esse ponto, embora minha vontade de fazer serviço doméstico seja nula. Marco dez minutos e lavando roupa, louça, colocando a roupa para lavar na área de serviço, separo o lixo em sacos, arrumo a cama, enfim... faço o que é possível em dez minutos, dou uma pausa - às vezes maior e outras menor - e vou fazendo.

Não está tudo um brilho, mas não corro o mínimo risco de tropeçar em coisas na minha casa.

Segundo o fisioterapeuta "sou ré confessa" porque sei as atividades que pioram o quadro de dor e faço por inevitáveis... mas... já fui liberada para fazer ioga e isso é ótimo! embora não liberada da fisioterapia.

Quanto à vida financeira, dada a dificuldade da posição para escrever, as planilhas estão paradas desde metade de fevereiro. Solução? Nenhuma compra fora do "quadrado", somente comida, farmácia, transporte e despesas fixas. Quando melhorar sei que tenho algumas coisas necessárias, mas não urgentes, para comprar e se não são urgentes... podem esperar!

Assim vou administrando a vida! E melhorando a saúde...

domingo, 8 de março de 2015

E o bullying???

Ano passado o Pedro chegou da escola e contou:

- Mãe, o professor de educação física pediu pra fazer um exercício deitado de barriga para baixo, flexionando os braços, até encostar a cabeça no chão. Meus colegas gritaram e disseram que não valia, que o Pedro chegaria antes por causa do nariz!

Dei um sorriso e respondi:

- Filho, não é de todo mentira! Seu nariz é imenso e desde o ultrassom o médico já falava que você teria o nariz imenso. Você é descendente de libanês e seria horrível nesse rosto "turco" um nariz minúsculo! Seu pai é lindo, o conjunto do rosto é muito bonito, como você!

Nunca mais se falou no assunto, exceto quando a irmã fala que o nariz dele é grande já emendando que o dela também é... e do outro irmão também, mas daí mais pelo lado italiano da família.

Depois daquele dia parece que ele nunca mais se incomodou com o nariz e sempre que tenho oportunidade reforço como gosto de libaneses e seus traços fortes.

Hoje a Izabel estava contando que piranhas comem pessoas que tem alguma lesão que sangra e normalmente no local do sangramento. O Pedro não perdeu tempo:

- Se tivessem que comer minha cabeça, iam morrer de overdose de carne com meu nariz!!!

Rimos muitos...

Tem certas coisas que é preciso aceitar e ver como a diferença é linda também. Tentar colocar panos quentes ou dizer o contrário não vai resolver: o espelho está ali!!!

sexta-feira, 6 de março de 2015

Quem nunca comprou em dez vezes?!

Brasileiro usa crédito para compras imediatas e de baixo valor... essa era a manchete do jornal que coloquei para os cachorros. Sim! Não estou mais usando tapetes higiênicos, além do gasto, eles não absorviam tão bem como os jornais e com jornais ainda tem a possibilidade de ir colocando um em cima do outro durante o dia e assim recolher no final do dia. O tapete quando molhado nem mais era usado pelos cachorros...

Voltando!

A conclusão da matéria sobre o crédito era de que a média de inadimplência das famílias era de R$ 4.000,00.

Uma prestação aqui... outra ali... e o estrago está feito!

Antes do ano sem compras cheguei a comprar um tênis em doze vezes!!! Absurdo total! Porque também havia outras prestações que, somadas, apresentavam um valor nada agradável para lançar nas planilhas.

Será que o ser humano não pode adiar desejos? Toda a satisfação deve ser imediata?

É preciso mudar essa cultura do "crédito" e nos tornarmos "poupadores". Primeiro o dinheiro na poupança, que seja para juntar para comprar um supérfluo qualquer, e depois fazer a compra à vista e com desconto.

Dia desses uma senhora no caixa do mercado passou um cheque pré-datado para sessenta dias... e nesse período, até o vencimento do cheque, como fará mercado? Com outros cheques? Vocês concordam que isso é falta de planejamento?

Planilhas e mais planilhas, controle dos gastos mensais, adiamento de desejos, gastos somente estritamente necessários até que se tenha equilíbrio e depois... depois podemos ajudar quem precisa, viver mais leves e termos uma preocupação a menos na vida...

Vida financeira equilibrada realmente vale a pena!


domingo, 1 de março de 2015

Se você não parar... a vida dá um jeito de te parar...

Há muito eu precisava parar de digitar audiências em razão das dores nos braços e mãos, cãibra, formigamento. Vejam bem, tenho uma assistente de sala de audiências para digitar o que as partes e testemunhas dizem, bem como tudo mais que for necessário. Entretanto, sofro de uma ansiedade insana e sempre digitei porque parecia mais rápido, menos estressante, exatamente o que a pessoa dizia sem que precisasse ditar para a assistente o que a pessoa dizia.

Esse nunca foi o melhor procedimento, nem é o procedimento padrão, mesmo porque além de digitar em sala de audiências preciso digitar decisões e a assistente digitaria as atas (depoimentos) e o restante do tempo teria pouca digitação, realizando atividades que exigem menos esforço repetitivo.

Pois bem. Com o pescoço imobilizado pelo colar cervical a dificuldade para digitar aumentou e muito, não restando outra alternativa a não ser ceder e deixar outra pessoa digitar pelo menos as atas. Não está sendo nada fácil pelo hábito de trabalhar diferente, mas o que não tem solução, solucionado está e quero levar essa nova forma para quando finalmente ficar curada.

As dores continuam intensas e imensas. Estou fazendo fisioterapia duas vezes por semana, tomando antiinflamatório com analgésico e trabalhando... nesse passo, as pessoas perguntam porque continuo trabalhando e não tiro licença. 

Muitas são as razões. Não ficar em casa pensando na doença. Evitar trabalho acumulado quando voltar. Dar continuidade às mudanças que estou implementando desde outubro do ano passado. Ver pessoas e conviver com elas.

Também precisei dar o braço a torcer quanto à diarista. Agora, duas vezes por semana, pelo menos até melhorar. Meus filhos ajudando mais em casa. Ou seja, todo o serviço doméstico revisto para facilitar minha recuperação.

Estava há trinta dias sem assistente de gabinete - aquela pessoa que faz as pesquisas, minutas. Nesse ponto até que a doença ajudou porque seriam sessenta dias para que todo o procedimento se concretizasse e já amanhã ele chega.

Digito apenas o inevitável - que não é pouco! - mas ainda assim é menos do que eu vinha digitando. Então, não liguem se eu demorar para voltar e contar novidades. Espero que até o final da próxima semana eu já tenha melhorado bastante, inclusive é o prazo para utilização do colar cervical.